quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A geração de Ester

Apesar de não mencionar o nome de Deus, é impossível ler o livro de Ester e não perceber a “mão oculta” de Deus controlando e dirigindo todos os acontecimentos, e todas as aparentes coincidências. Nesse livro, de fato, Deus age.
Deus age no decreto do rei que depôs Vasti do seu posto de Rainha.
Deus age nas saudades e lembranças que o rei teve de Vasti (3.1)
Deus age no conselho dos jovens para que o rei  escolha uma nova rainha. (3.2-4)
Deus usa os “dotes físicos” de Ester para colocá-la no posto de rainha da Média e da Pérsia.
Deus age através do destemido e ousado Mordecai.
Deus age através da órfã, da bela, corajosa e consagrada Ester.
Deus age provocando insônia no rei Assuero (6.1-3)
Deus age dando livramento aos judeus e humilhando os seus inimigos.
Todas as páginas do livro de Ester transpiram o agir de Deus!
Vejamos a descrição que o livro faz de Ester. (2.7)
Era uma jovem órfã, bela, de boa aparência e formosura. A NVI a descreve como uma “moça” atraente e muito bonita.
Em 2.17 vemos a beleza de Ester deixou o rei de boca aberta, conquistou o coração de Assuero, desmontou, deixou meio “abobalhado” o homem mais poderoso da época.
Mas é preciso que se destaque que a bela atraente e formosa Ester era uma mulher consagrada. Ela não usou os seus “dotes físicos”, a sua beleza de maneira apelativa; não usou a sua formosura natural de maneira vulgar e sensual; não usou a sua aparência encantadora para conseguir o que queria.
No entanto, Deus usou a beleza, a formosura e a boa aparência de Ester como passo inicial no seu propósito de preservar a vida de seu povo.
Sendo assim, com base na vida dela, gostaria de falar um pouco sobre o tema:

“Mulheres consagradas: Instrumentos de Deus para esta geração”

1. Mulheres consagradas vivenciam dilemas (v.11,13)
A resposta de Mordecai para Ester colocou-a diante de um dilema. E, o que é um dilema? “É uma situação embaraçosa com duas saídas difíceis ou penosas”.
Ester tinha consciência que comparecer perante o rei sem ser chamada era morte certa. Porém, Mordecai mandou dizer-lhe: você é judia! Se o edito for executado você também morrerá. Ou seja, de um jeito ou de outro sua vida está correndo perigo. Se você comparecer perante o rei corre o risco de morrer; se você não tentar, se omitir, você também morrerá. Ester estava diante de um dilema!
O dilema de Ester é o dilema de muitas mulheres consagradas em nossos dias. Quantas mulheres de Deus hoje não vivenciam os mais diversos dilemas?
Como esposas num relacionamento conjugal complicado, vivenciam o seguinte dilema: Sacrificar-se, negar-se a si mesma e continuar crendo que Deus pode fazer um milagre no seu casamento, ou, “chutar o pau da barraca”, abrir mão de tudo, e buscar ser feliz sozinhas ou num outro relacionamento.
Como mães responsáveis pela criação e educação de filhos, vivenciam o seguinte dilema: Manter a postura firme com os filhos adolescentes e jovens, insistir em ensinar-lhes os valores da Palavra de Deus, ou, liberar geral, soltar as rédias, evitar o “stress” e deixá-los á vontade. Afinal de contas estamos vivendo “novos tempos”.
Como mulheres em seus múltiplos papéis, vivenciam o seguinte dilema: ser uma esposa sábia, submissa, que prioriza a edificação de sua casa, que entende o ser mãe e esposa como ministério, ou, seguir a ideologia do momento de que isso é coisa do passado, que a emancipação como mulher, a busca pela realização pessoal é mais importante que a saúde da família.
Como profissionais enfrentam o seguinte dilema: honrar a Deus na sua empresa, no seu setor de trabalho e na faculdade, e correr o risco de perder o emprego e se expor ao ridículo, ou, desonrar a Deus, manter o emprego e ser aceita no meio acadêmico.
Esses são apenas alguns exemplos dos dilemas que mulheres consagradas vivenciam em nossos dias.
2. Mulheres consagradas sabem que os dilemas da vida demandam mais do que recursos humanos (4.15,16)
Diante do seu dilema, Ester pediu que Mordecai reunisse os judeus para um jejum coletivo, para uma consagração em favor dela e da causa que ela teria que pleitear diante do Rei. Ou seja, ela sentiu a necessidade de apoio espiritual. Mas, não só isso! Ela e as suas servas também jejuariam e se consagrariam.
Ester era rainha; tinha poder; tinha influência; mas dependia de Deus para enfrentar os seus dilemas. Ela não confiou nos seus “dotes físicos”, não buscou “chantagear” o rei apelando para a sensualidade; não confiou na sua beleza para conseguir o que queria do rei; não confiou no fato de que o rei era “caidinho” por ela e faria o que ela pedisse. Ela tinha a mais plena convicção de que os dilemas da vida demandam mais do que recursos humanos. Apesar do texto não dizer, seguramente, Ester orou durante os dias de jejum.
Portanto, lembrem-se disso: os dilemas da vida demandam mais do que recursos humanos. Diante dos seus dilemas como esposas, como mães, como profissionais, como alguém que exerce um ministério na igreja, não tomem decisões pelo “calor do momento”, fundamentadas nos seus “achismos”, com base em seus “talentos naturais”, impulsionadas pela “sensação do momento”, norteadas pela ideologia que diz: “O que importa é ser feliz”. Isso é uma falácia! O que importa é honrar a Deus! O que importa é glorificar a Deus em nosso viver.
Mulheres consagradas enfrentam os dilemas da vida de joelhos, buscando ao Senhor, dependendo Dele, crendo sempre na possibilidade de um milagre.

3. Mulheres consagradas são sensíveis ao propósito de Deus para suas vidas (v.14c)
Mordecai deixou claro para Ester que ela teria a liberdade de escolher não se arriscar comparecendo perante o rei. Sua decisão, no entanto, não implicaria na extinção do povo judeu. Se ela falhasse, Deus teria outra maneira de salvar e livrar o seu povo.
Porém, Mordecai levou Ester a refletir sobre a possibilidade de Deus tê-la colocado no posto de rainha “com um propósito”.
A decisão de Ester no v.16 demonstra que ela entendeu que na sua posição como rainha havia um propósito de Deus. Ela entendeu que Deus queria usá-la para preservar a vida do seu povo. Então, Ester decidiu cumprir o propósito de Deus, mesmo diante da real possibilidade de perder a sua vida; mesmo consciente de que o cumprimento desse propósito acarretaria “risco” de morte. Ela mesma disse: Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci. (Et 4.16d)
Reflita sobre isso: Em que posto Deus te colocou? Que posição ele tem dado a você nesta geração?
Professora, secretária, atendente, vendedora, empresária,  profissional liberal, líder de ministério, esposa, mãe, dona de casa?!?! Procure entender o propósito de Deus na sua vida. Seja sensível! Quem sabe se Ele não te colocou nesse posto, nesse tempo, nessa geração para cumprir um propósito D’ele?!?!
Quem sabe ele não te colocou onde você está para ser um “instrumento” disponível para ser usado para a glória D’ele.
Diga como Maria: “Aqui está a serva do Senhor, que se cumpra em mim conforme a tua palavra”. Lc 1.38.

Deus abençoe



quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Recebendo o favor do Rei

"Disse outra vez o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu desejo? Até metade do reino, se te dará" (Ester 7:2).



A Palavra de Deus nos conta a história de uma linda jovem judia casada com um rei ímpio que não conhecia o Senhor. O seu nome era Ester e o do seu marido era Assuero (Xerxes). Não havia, em todo o império persa, mulher mais bonita do que ela.

Logo cedo, o Senhor decidiu tirar os seus pais da sua vida. Com a morte deles, ela foi adotada por seu tio Mardoqueu. Ele a educou com muito amor, ensinando-a a amar o seu povo, o povo judeu.
O plano de Deus para a vida de Ester já estava dando os primeiros passos. A cada dia, o Senhor cuidava dela, preparando o seu coração, a sua mente e cada detalhe de sua vida. Ela jamais poderia imaginar que, um dia, seria a rainha daquela terra onde ela e o povo judeu eram exilados.

Enquanto Ester, na sua cidade, vivia o seu dia a dia, no palácio real se desenrolava um acontecimento que iria mudar completamente a sua vida e a vida de Vasti, a esposa do rei Assuero.
Estava havendo no palácio uma grande festa. O rei, então, mandou chamar a rainha Vasti para fazer parte daquela reunião, porém ela, veementemente, se negou a participar de uma festa onde só havia homens embriagados. Este NÃO da rainha soou muito forte perante o rei e seus convidados. Ouvindo ele o conselho de um de seus conselheiros, decidiu banir, para sempre, da sua presença a rainha. Agora, ela não seria mais a poderosa rainha, não seria mais a mulher mais poderosa do Oriente Médio.
Não sabemos muita coisa sobre este fato mas de uma coisa temos certeza: a mão do Senhor estava agindo em todos estes acontecimentos. Ele, por ser um Deus onisciente, já sabia o que iria acontecer no futuro. O plano perfeito dEle estava caminhando a fim de salvar o Seu povo.

Amada irmã, você se lembra de algum fato que aconteceu em sua vida e, lá na frente, você descobriu que tudo foi para o seu bem, ou para o bem da sua família, ou para o bem daquela pessoa que você ama, ou para o bem da sua igreja...? Como filhas de Deus devemos confiar no Senhor porque a Sua Palavra nos diz que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus ..."(Rom 8:28). Se você, irmã, ama a Deus, Ele está cuidando de você com todo o cuidado que somente um Deus onipotente, onisciente e onipresente pode ter. E é nessa confiança que eu e você vemos a beleza da fé.

"Oh Senhor! Que a minha fé me faça repousar em Teus braços.
Que a cada dia, eu possa me colocar no Teu altar para que me conduzas ao longo do caminho, andando bem próxima a Ti.
Não sei o que o futuro me reserva mas sei que tens o melhor plano para a minha vida.
Obrigada por eu poder Te chamar de Pai!
Amém!"
Deus estava cuidando de Ester, a jovem judia da tribo de Benjamim. Ele estava preparando para ela algo que jamais passara por seu coração. Deus iria usá-la para salvar o povo judeu.

Como a rainha Vasti foi deposta da posição de rainha, agora, o rei estava precisando escolher uma jovem para ocupar o seu lugar. Dentre muitas jovens, Ester foi chamada para fazer parte do harém do rei. Recusar ir para o palácio significava assinar sua sentença de morte. Ela teve que ir e Mardoqueu, seu tio, pediu que ela não contasse a ninguém que era judia. Ele seguiu os conselhos do tio.
Ester era uma "... jovem bela de presença e formosa..." (Est 2:7b). Além de ser muito bonita, ela tinha grande sabedoria e teve um tratamento preferencial de Hegai. A Bíblia nos relata o quanto ele ajudou Ester (Em cada detalhe dos acontecimentos, vemos a mão de Deus trabalhando na vida dela). No livro de Ester 2:9 lemos: "E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele; por isso se apressou a dar-lhe os seus enfeites, e os seus quinhões, como também em lhe dar sete moças de respeito da casa do rei; e a fez passar com as suas moças ao melhor lugar da casa das mulheres."Ah, irmã, veja como a mão do nosso Deus estava direcionando tudo! Como vemos o Seu plano para a vida de Ester se encaixando pouco a pouco! Como vemos o plano perfeito de Deus acontecendo na vida dela!
Assim como ela, nós também temos o privilégio de Ter o mesmo Deus direcionando a nossa vida para atingir o plano que Ele tem para mim e para você. Temos o mesmo Deus cuidando do nosso caminhar, cuidando do nosso dia a dia. Cabe a nós repousarmos em Seus braços, crendo que Ele tem sempre o melhor para nós. Cabe a mim e a você descobrirmos as oportunidades que o Senhor coloca diante de nós e trabalharmos nelas a fim de que possamos ser úteis a Seu reino.

Muitas foram as mulheres que, corajosamente e em sacrifício da própria vida, lutaram para ser útil ao Senhor. Dentre tantas podemos falar um pouco de...

Ester - jovem mulher que arriscou a sua vida por amor ao Senhor e a Seu povo. Ao saber que estava havendo uma conspiração contra o seu povo (Hamã, o homem mais importante depois do rei, por odiar Mardoqueu, preparou uma conspiração contra os judeus) jejuou, orou e arriscou a sua vida comparecendo diante do rei e pedindo a ele por seu povo (comparecer diante do rei sem ser convidada, mesmo sendo sua esposa e rainha, era arriscar a vida). O rei recebeu-a e concedeu o que seu coração tanto desejava.
A Palavra de Deus nos diz que o coração do rei está nas mãos do Senhor. Deus, literalmente, mudou o coração do rei e ele recebeu Ester com muita alegria.

Maria - jovem judia que se tornou a mãe do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Arriscou a sua vida e quase perdeu o seu noivo, José, quando foi concebida do Espírito Santo. Em momento nenhum ela hesitou em aceitar o que o anjo veio lhe anunciar da parte de Deus.

Corrie Ten Boon - mulher que arriscou a sua vida, ao esconder, no porão da sua casa, judeus que estavam sendo perseguidos e mortos, na Segunda Guerra Mundial. Por amor ao Senhor ela passou anos em campos de concentração onde viu suas irmãs morrerem.

"Betty Scott Stam - viveu poucas décadas porque, em 1931, sua fé corajosa e destemida a levou a trabalhar na China como missionária. Capturada em uma rebelião comunista, essa mulher, cujo lema de vida foi 'Para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho' (Fip 1:21), ajoelhou-se ao lado do marido, curvou a cabeça e foi decapitada. Posteriormente, 700 alunos do Instituto Bíblico Moody compareceram ao culto em memória de Betty Stam e consagraram suas vidas para trabalhar como missionários sempre que e onde quer que Deus os chamasse" (Elizabeth George).

Irmã, que o nosso amor ao Senhor seja tão grande quanto foi o amor destas mulheres que são exemplos de mulheres segundo o coração de Deus.
Será que, um dia, você terá seu nome escrito nesta galeria de mulheres que amaram a Deus e que foram mulheres de fé, fortes e corajosas?

A rainha Ester, através do seu ato de coragem e sabedoria, conseguiu, junto ao rei, que lhe desse dois dias para que seu povo pudesse se defender da sentença de morte.
Por causa da mão de Deus, da coragem de Ester e da mudança que houve no coração do rei, o povo judeu conseguiu vencer os inimigos.

Veja, irmã, a bondade de Deus para com seu povo.
Veja, no seu dia a dia, a bondade de Deus para com você e para com aqueles que você ama.
O nosso Deus é um Deus fiel, que cuida de nós, apesar dos nossos defeitos, pecados e infidelidade para com Ele.

Deus cuidou de Ester e direcionou-a a fim de que Seu plano perfeito para o Seu povo se tornasse realidade.
Deus usou Ester, uma órfão judia, para Seus propósitos e também poderá usá-la, querida irmã, para cumprir os propósitos dEle mesmo sendo você a pessoa mais improvável que exista.
Você está disposta a agir de maneira sábia e corajosa, mesmo tendo que enfrentar perigos ou mesmo a morte para estar no centro da vontade de Deus?
Peça ao Senhor que coloque em seu coração esta vontade de servi-Lo. Que Ele a proteja e lhe dê sabedoria para obedecê-Lo e cumprir o propósito que Ele tem preparado para você.




Deus abençoe.

Missionária Jussara Torchio. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Seja Valente.Lute!

“Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte  para com aqueles cujo coração é totalmente dEle.
2 Crônicas 16.9




A palavra "guerra" fascina a maioria dos cristãos. Em especial os louvores que tenham a ver com esta palavra. O que acontece quando estamos em meio à batalha, cedemos e caímos?

Os filisteus estavam em constante batalha e guerra contra Israel. Os valentes de Davi, homens de guerra, adestrados para a batalha sob a direção do Davi lutavam contra seus inimigos corajosamente. Cada um tem uma característica muito especial, mas há um que reflete a vida do crente em determinadas situações em que terá que decidir-se: Samá.


1. O trabalho da Sama
Em tempo de guerra, arou a terra, semeou lentilhas e cuidava do plantio. Estava preocupado com sua família, pelo sustento deles. De repente ocorre o inesperado: os filisteus atacam. Eles atacavam quando próximo à colheita. Inteligentes os filisteus. Se aplicarmos a nossa vida, veremos que Satanás ataca quando o fruto cresce, para queimá-lo, atacar-nos e destruir-nos, o que com tanto esforço semeamos.
2. A covardia do povo
O povo saiu correndo, apavorado, com medo. Não defenderam o que era deles, deixaram tudo nas mãos dos filisteus. O povo se rendeu antes de lutar, correu, fugiu. Qual é a nossa atitude diante de determinados problemas? Corremos? Enfrentamos? Deixamos para Satanás nossa bênção e corremos até lugar "seguro"? Não sejamos como este povo, não corramos, enfrentemo-lo.

3. Sama parou no meio do campo e lutou
Não correu, enfrentou-os, defendeu o trabalho que havia feito. Não se queixou, atuou. Parou no meio do campo e lutou. Alguma vez te puseste há pensar quantos filisteus atacaram nessa ocasião? 100? 1000? Talvez mais, talvez menos. O que importa é que não saiu correndo como os outros, enfrentou-os. Tenhamos uma determinação igual? Defendamos e atuemos corajosamente.

4. Matou aos filisteus e Jeová lhe deu a vitória sobre seus inimigos
Talvez Sama tenha dito: é meu campo, minhas lentilhas, o alimento de meus filhos, minha herdade. É minha bênção, o que eu trabalhei e lutei.

5.Que inspiração tinha Sama?
O que impulsionou a Sama há tomar tal determinação? Talvez tenha se lembrado de um jovenzinho chamado Davi que não se acovardou diante de um gigante chamado Golias e o enfrentou corajosamente com a confiança que Deus dá a seus valentes. Esta era a inspiração da Sama: Davi, seu rei. Qual é nossa inspiração? Claro: Jesus. Sabia o seu fim: a cruz, e não retrocedeu, enfrentou-a corajosamente. Façamos o mesmo também nós. Somos sacerdócio real, nação Santa, os filhos de um grande Rei e Supremo Criador.

Podemos fazer duas coisas em determinada situação:
1. correr como o povo e deixar o que tanto trabalho deu para semear não tenha valor.
2. parar no meio do campo e lutar
Você escolhe: lutar ou morrer

Se olhares bem, tudo tem um por que: Os filisteus é Satanás. O campo de lentilhas, nossa bênção como filhos de Deus, as pessoas que consolidamos; Sama pode ser você, ou também pode ser o povo que fugiu.

Conclusão
Os valentes de David nem sempre foram valentes, eram pessoas comuns. 1º Samuel 22:1-2. É a passagem da cova do Adulão. O que havia ali? Vagabundos, exilados, amargurados, endividados, gente que havia saído de seu círculo social por serem considerados escória humana. Se você gosta de especular, não me cabe a menor dúvida que ali se encontravam os que em um futuro seriam os valentes do David, medita nisto e passe a lutar.



"SER VALENTE, NÃO SIGNIFICA QUE NÃO TENHA MEDO DE NADA, SIGNIFICA ENFRENTAR AO QUE MAIS TEMOS MEDO "






segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Leão da Tribo de Judá

Apocalipse 5:5 

“Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.”



Quando lemos a Bíblia, nos deparamos com duas imagens diferentes de Jesus representadas por dois animais: a primeira é a do Leão, a segunda é a do Cordeiro.

Hoje quero falar somente da primeira imagem: a do Leão.

O Leão é um animal feroz, difícil de ser domesticado. Tanto é assim que ele é apresentado como o rei dos animais, devido a sua extraordinária força.

Jesus é apresentado como o “Leão da Tribo de Judá”. O Leão acha-se mencionado na Bíblia cerca de 130 vezes nas Escrituras (AT), sendo citado muito mais que qualquer outro animal. 

No Antigo Testamento, o Leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não se tem mais visto pela Palestina. 

Dentre os títulos que descrevem a personalidade de Jesus, um dos que demonstra uma personalidade forte e ousada de um Cristo Vencedor e Sofredor da sua Igreja, é sem dúvida, o título de “Leão da Tribo de Judá!!”. 

Judá era a tribo de frente de batalha, a tribo que seria se comparada com os dias de hoje, aos fuzileiros, aos combatentes guerreiros que estão na linha de frente da batalha. 

Arrebentavam com tudo, tinham coragem, bravura, intrepidez e determinação! Não é à toa que o símbolo desta tribo era um leão que ficava em sua bandeira de guerra. Desta tribo segundo as profecias, sairia uma linhagem real, e o cetro (o reinado) não se retiraria dela.

Jesus é da linhagem real da tribo de Judá, Ele é o Leão da tribo de Judá, corajoso, guerreiro, audaz, destemido e valente! Neste mundo ao cumprir seu ministério, no entanto demonstrou mansidão e humildade, pois convinha que o Cordeiro de Deus cumprisse todas as profecias.

Mas espiritualmente falando, ele um dia foi bravamente ao inferno. Tomou, arrancou com violência, as chaves da mão de Satanás! Segundo a palavra Jesus riscou a cédula que era contra nós, cravando ela na cruz com força. 

Quando o Senhor disse na cruz, está consumado, não creio que Ele disse mansamente. Ele com certeza gritou: ESTÁ CONSUMADO! ESTÁ PAGO !

Foi com um brado, com um rugido que a nossa redenção foi consumada; O RUGIDO DO LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ!. 

O apóstolo Paulo fala “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”. Afinal este fruto, o fruto do Espírito, é o caráter de Cristo se formando em nós, todo o caráter, toda a personalidade, mansidão, fé, bondade e amor, mas não um amor qualquer, um amor que por amar sabe agir, tem atitude, mas sabe principalmente conquistar. 

Tomamos como exemplo o amor de uma mãe, que movida por seu imenso amor não suportaria ver seu filho sendo espancado, ou ver a sua casa sendo invadida e sua família em risco. Por acaso ficaria ela dócil e contemplativa? Não! Claro que não! Ela se tornaria uma leoa, agiria ferozmente, para salvar seu filho, e o seu agir seria com certeza de grande bravura e ousadia! 

Esta é a atitude do leão; ousadia; força; robustez; vigor e veemência.

O amor de Deus é maior do que o amor de uma mãe, e a Bíblia diz para que sejamos imitadores de Deus (Efésios 5:1-2) 

“Se somos filhos de leão, então somos leões também!.” 

O Espírito Santo está formando em nós esta personalidade, esta ousadia, este modo de rugir, de sermos guerreiros valentes. Quem é filho do Leão tem saber rugir, urrar, bradar, berrar contra os inimigos. Pode até viver em constante luta, mas sabe se defender, se proteger, é forte, é resistente!. 

O rugido do leão provoca medo (Amós 3.8). É um animal corajoso (II. Sm. 17.10). É destruidor (Sl.7.2). O hebraico tem sete palavras para o leão. Para os judeus, o leão era o mais poderoso dos animais (Pv. 30.29-31). Simbolizava a liderança (Gn. 49.9-10)

Diante disso, está na hora de você despertar e saber que é também um verdadeiro Filho do Leão, o Leão da tribo de Judá. Comece agora a rugir no seu trabalho, a rugir na sua família, a rugir na sua igreja, a rugir no seu trabalho, a rugir para o seu vizinho, liberte esse rugido que ainda continua preso dentro de você!.

Como você é um verdadeiro Filho do Leão, então não deixe esse leão adormecer, aquietar-se, serenar e acabar morrendo lentamente. Deus te chama nessa hora para te dizer que é tempo de conquistar os territórios que estão a sua volta!. 

Não existe tempestade, laço, distância, armadilha ou selva perigosa que vão impedir de você realizar os projetos de Deus. 

Irmãos, irmãs, a igreja brasileira está vivendo um período agradável, ser cristão está na moda, podemos por um banco na praça subir e pregar durante dias, ninguém vai nos incomodar.

Mas quero falar algo para os irmãos, e falo na autoridade do Espírito, pois sou profeta do Senhor: Esse tempo estão querendo acabar, e os que realmente são do Senhor devem estar preparados para guerra! 

As hienas estão criando leis para acabar com nossas igrejas!. 

O teu chamado por Deus não foi feito por sorteio, Ele sabia que dentro de você há um leão cheio de coragem, e que acima de tudo ama e pratica a sua Palavra. Você é aquele leão que se dispõe, e não deixa o seu Eu lhe dominar. 

É o leão que não aceita que outro, se não Deus, lhe dirigir os seus passos.

É aquele leão que não se deixa influenciar, ser dominado por friezas e por barreiras que acabariam enfraquecendo o seu coração. O leão que Deus dá unção, é porque tem experiências pessoais com Ele, e a cada dia suas forças se renovam.

Sei que às vezes queremos lutar para ficarmos ricos, ou lutamos para adquirir bens materiais, mas somos covardes, quando o assunto é o reino e a proclamação da palavra de Deus. 

Agora amados, o que quero falar com isso? Quero despertar algo em você, o Espírito Santo grita em mim, um clamor, e eu ministro em sua vida, este clamor: DESPERTA EM TI O RUGIDO DO LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ!!.

Conquiste sua casa, sua rua, seu bairro, o Senhor dará estratégia. Tenha uma atitude ousada, não se acomode no bom e agradável estado de adoração contemplativa, pois isso é para depois, é para quando estivermos no céu.

Deus quer usar os leões para desempenhar o ministério profético nesta terra. É certo que o leão irá ter guerra, mas tem as poderosas armas da milícia; que é oração, jejum, e a palavra de Deus.

Quais os leões que Deus quer usar? Existem sete princípios que Deus não abre mão:
1 – Aqueles que possuem profundas experiências com Ele (Is.6.6-9)
2 – Aqueles que tem bons relacionamentos com Ele (Os.6.3-4)
3 – Aqueles que estão sempre dispostos a ouvir a voz Dele (Is.6.8-9)
4 – Aqueles que em todas as circunstâncias estarão sempre dispostos a serem usados por Ele (Hb.3.15 – Tg.1.19)
5 – Aqueles que sempre o Agradam e o Adoram (I Sm.13.14)
6 – Aqueles que estão em obediência e fazem a Sua vontade (I Rs.17.5-6)
7 – Aqueles que sabem usar as coisas pequenas para realizar grandes obras (I Co.1.27-28)

Por que Deus quer usar esses leões? 
- Porque quer abençoar primeiro a você, que é um leão mensageiro da Sua Palavra (Rm.15.29)
- Porque quer que você leve a mensagem que tira o homem do caminho da morte para o caminho da vida (Rm.6.23).
- Porque tem propósitos pessoais com cada um para salvar, desde a família rica, até os excluídos sociais (Hb.10.15-17).

Para isso o leão precisa estar revestido das poderosas armaduras de Deus para ir para a luta como um guerreiro do Senhor. Não esqueça uma coisa importante: Todo o leão é herdeiro das promessas do Senhor.

O filho do leão jamais faz do deserto a sua morada, e a sua trajetória não há murmuração, derrotas e morte. O coração do leão jamais se prende ao Egito, pois sabe que nunca chegará à Canaã. O filho do leão está com seus pés firmados nas promessas de Deus, portanto não tem barreiras que lhe paralise.

Hoje o Senhor te diz: Filho do leão! Ide por toda a terra, ela é tua!. Faz parte da tua herança!. Avance, conquiste! EU estarei contigo!.

DESPERTA O LEÃO QUE HÁ DENTRO DE VOCÊ!.



Missionária Jussara Torchio.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Na caverna de Adulão: Lugar de refúgio e justiça

I Sm 22. 1-5)
“Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para Ter com ele.

Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.

Dali passou Davi a Mizpa de Moabe (atual Jordânia) e disse ao seu rei: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que eu saiba o que Deus há de fazer de mim.

Trouxe-os perante o rei de Moabe, e com este moraram por todo o tempo que Davi esteve nesse lugar seguro.

Porém o profeta Gade disse a Davi: Não fiques nesse lugar seguro; vai e entra na terra de Judá. Então, Davi saiu e foi para o bosque de herete.

• Veja um breve histórico de Davi até chegar à Caverna. 

Ela se divide em duas fases: 

(1) Subindo ao palácio; 

(2) Descendo à Caverna.

Na fase “subindo ao palácio” Davi é ungido por Samuel;

Vence Golias; 

Toca harpa no palácio; 

Torna-se amigo de Jônatas e comandante das tropas militares; torna-se genro do rei.

Na fase descendo à Caverna, Davi é vítima de ciúmes, medo e tentativa de homicídio por parte do Rei.

Além disso, Davi foge para Rabá, depois Nobe e Gate, onde é obrigado a se fingir de morto para sobreviver. 

Saindo da cidade de Gate, fugindo de Saul, Davi se refugiou (1 Sm 22:1) em uma caverna com o nome de Adulão (Hb.: “Refúgio”). É possível que ficasse localizada no ermo montanhoso a oeste de Judá, na direção do mar morto.

É nessa caverna que Davi tem algumas lições que vão perdurar por toda a sua vida e reinado.

Adulão: Significa Justiça do povo, refugio, esconderijo; é um complexo de cavernas que fica no vale de Elá, e segundo os arqueólogos e exploradores, existem partes desse complexo de cavernas que ainda não foram exploradas, e certamente caberiam ali todo aquele exército que se ajuntou a Davi.

Mas poderíamos estar nos perguntando: O que Davi, um valente, o homem que derrotou o gigante Golias, o valente cantado pelas mulheres de Israel em suas músicas (Saul matou a mil e Davi aos Dez milhares), o que esse homem estava fazendo ali naquela caverna.

A caverna de Adulão foi um lugar de tratamento na vida de Davi.

Davi havia vivido um momento de glória, estava bem com o povo, e esse estar de bem com povo, por Ter caído nas graças do povo, por Ter sua unção reconhecida e valorizada pelo povo, Davi despertou ciúmes em Saul , despertou a inveja de Saul, que passou então a persegui-lo.

Saul perseguiu a Davi porque ele sabia que o reino seria tirado dele, porque o profeta havia dito a ele que seu reino seria rasgado e tirado de suas mão, e ele então começou a perceber que ele era o rei, mas o ungido não era ele. 

Israel passou a viver uma situação interessante, o rei que estava no trono, tinha perdido a sua unção.

O Ungido de Deus não estava no trono, Israel passou a viver uma situação de Ter um Ungido e um ex-ungido.

Saul não aceitava essa situação, mas a unção de Deus havia sido tirada de sobre ele, aquele Saul que antes profetizava junto aos profetas e que a Bíblia nos fala que o Senhor havia tirado uma porção do seu Espírito de sobre os 70 profetas e colocado sobre ele era coisa do passado.

• A unção pode ser retirado de nós se não obedecermos a Vontade do Senhor, se não fizermos aquilo para o qual nos capacitou, se não nos dermos com amor e responsabilidade para o seu Reino, a unção pode ser retirada de sobre nós.

É isso mesmo que você esta ouvindo: A UNÇÃO SE PERDE.

Foi o que aconteceu com Saul, ele perdeu a unção do Espírito de Deus em sua vida.
O que é unção? Unção é uma capacitação especial que o Senhor nos dá para realizarmos a sua obra.

Perde-se a unção e fica somente o azeite sobre os cabelos. Tem muita gente vivendo somente de sua força e do azeite que ainda pensa estar sobre sua cabeça, mas a unção de Deus se foi a muito tempo.

Davi estava ali naquela caverna por causa da perseguição do ex-ungido Saul, e ali foi um lugar de tratamento de Deus na vida de Davi.

Vejamos agora as dez lições que podemos extrair da caverna de Adulão:

1. Caverna é um lugar de reorganização de valores.
É interessante notar que as primeiras pessoas a serem mencionadas imediatamente em seguida à chegada de Davi na caverna são seus pais.
Em um momento de extrema dificuldade, as primeiras pessoas a sentirem foram seus familiares.
Vivemos em tempos em que é muito fácil esquecer o que realmente importa, o que nos torna gente.
Agora a dominação se da através do convencimento. Não basta mais você apenas apertar parafusos, mas estar de tal forma envolvido com a produção, a ponto de ser “proativo”!
As vezes, Deus nos coloca em cavernas para que lembremos do que realmente importa; de valores que são caros; que nos humanizam; que não podemos perder de vista, como a família.

2 . Adulão é um lugar de significado profético:

(I Sm 22.1) “ Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para Ter com ele.”

A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, nos conta que os irmãos de Davi não criam nele, não o valorizavam, tanto é que por ocasião da guerra com os filisteus, quando Golias desafiava ao povo de Israel, Davi chegando ao campo de batalha foi destratado por seus irmãos que o chamaram de mexiriqueiro, curioso, intrometido, metido a besta, e agora estavam ali buscando refugio junto a Davi em Adulão.

Davi aqui é como uma figura de Jesus, seus irmãos não criam nele, escarneciam dele no começo de seu ministério, conforme vemos em Jo 7.3-5 “Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa esse lugar e vai para a Judéia, para que também os seus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em publico e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois nem mesmo seus irmão criam Nele.”

A Palavra de Deus nos relata que depois de um tempo os irmão de Jesus, os filhos de Maria, creram nEle e buscaram nele refúgio, tanto que Tiago, irmão de Jesus, se tornou Pastor da Igreja de Jerusalém e nos deixou como legado a Epístola de Tiago.

Os irmãos de Jesus são os filhos de Israel, e isso é profético, pois Israel nos tempos da tribulação buscará refúgio no Senhor.

3. Adulão é lugar de sair da superficialidade e buscar profundidade insondável.

Na caverna de Adulão, existem lugares profundos ainda não sondados, lugares onde não se conseguia medir a profundidade.

Mas Davi conhecia em profundidade ao Senhor, ele conhecia o Bom Pastor (Salmo 23) aquele que o havia livrado do Urso e do Leão, aquele que havia entregue o gigante e todos os filisteus em suas mãos. Davi conhecia aos Senhor, e seu conhecimento não era superficial.
Precisamos entrar em Adulão para conhecermos ao Senhor com intimidade

4. Adulão é lugar de transformar a humilhação em honra.

Quem foram os homens que procuraram a Davi: (V. 2) “Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espirito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.”

Ali estava um Rei ungido, refugiado numa caverna, e só veio ao seu encontro, só veio estar com ele aqueles que realmente precisavam dele. 

Os filhos de Coré ouviram muitas vezes, conforme nos relatam no salmo 42:

(V.“1) Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! (V.2 ) A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus?

(V.3 ) As minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, porquanto se me diz constantemente: Onde está o teu Deus?

(V.4) Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deus, com brados de júbilo e louvor, uma multidão que festejava.

(V.5) Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença.

(V.6) Ó Deus meu, dentro de mim a minha alma está abatida; porquanto me lembrarei de ti desde a terra do Jordão, e desde o Hermom, desde o monte Mizpa.

(V.7) Um abismo chama outro abismo ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.

(V.8) Contudo, de dia o Senhor ordena a sua bondade, e de noite a sua canção está comigo, uma oração ao Deus da minha vida.

(V.9) A Deus, a minha rocha, digo: Por que te esqueceste de mim? por que ando em pranto por causa da opressão do inimigo?

(V.10) Como com ferida mortal nos meus ossos me afrontam os meus adversários, dizendo-me continuamente: Onde está o teu Deus?

(V.11) Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus.”

Hoje você pode estar na mesma situação de Davi, quando as pessoas que o rodeiam te perguntam: “Onde está o teu Deus?”

O Senhor livrou Davi das mãos de Saul e muitos daqueles endividados, daqueles apertados, amargurados de espírito se tornaram em heróis em Israel, porque o Nosso Deus é um Deus que exalta ao humilde e abate ao soberbo. Adulão é o lugar que aceita os perseguidos e injustiçados e os redime, os transforma, e os torna gente.

5. Adulão é lugar de troca de liderança e governo.

Aqueles 400 homens, antes serviam a Saul, mas não encontraram nele unção, não encontraram nele refrigério, não encontraram nele um sacerdote que os apascentasse diante do Pai, foram rejeitados por todos, mas encontraram refrigério e abrigo em Adulão. Davi recebeu a todos.

O senhor Jesus, assim como Davi em Adulão diz para você nessa noite : “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Eu vos receberei.

Aqueles homens que antes serviam a Saul, agora serviam a Davi, Trocaram o governo de suas Vidas.

Hoje também, é o tempo de você mudar o Governo e a orientação de sua vida. A religião não salva e nem justifica ninguém, mas Jesus sim.
Ele, Jesus é a nossa Adulão, Ele é o nosso refugio seguro, Ele é a rocha de nossa salvação. 

6. A Caverna de Adulão se mostrou ser para Davi como um lugar de empatia.

É interessante notar a descrição bíblica das pessoas que se juntaram a Davi (1 Sm 22:2): todo homem em aperto, endividado e de espírito desgostoso!

Em que circunstâncias você teria essas pessoas na sua equipe de trabalho?
Empatia é identificar-se com o outro. É a capacidade de colocar-se no lugar do outro, sentindo seu sofrimento.

A competição é o produto natural de uma sociedade voltada para o lucro. Se você tem uma padaria, não basta tê-la, tem que ter uma rede de padarias, ser competitivo; caso contrário, logo mais virá alguém maior que você e provocará sua falência.

Dessa forma, somos educados desde cedo a ser competitivos. Em casa, sempre existe a comparação com os irmãos. Na escola, não basta tirar 10, é preciso que os outros tirem nota inferior.

Assim, existe sempre a desconfiança com o outro. Sempre a temeridade de que este poderá a qualquer momento puxar o tapete.

O texto de Atos ( At 4: 32-37) em que as pessoas dividiam seus pertences nunca esteve tão desatualizado, fora de contexto. Até falamos a respeito dele, dizendo que os discípulos só fizeram isso porque achavam que a volta de Jesus era iminente. Realmente, para a sociedade atual, a empatia é um escândalo.

Quando expressamos solidariedade, sempre é de forma assistencialista, sempre de forma que as pessoas tenham a sua pobreza amenizada, mas nunca sejam como nós.

Em contrapartida, a empatia transforma as pessoas. Aqueles homens que foram estar com Davi na Caverna, mais na frente são chamados de “valentes de Davi” (2 Sm 23:8).

7. A Caverna de Adulão era para Davi apenas um lugar de Transição.

A caverna é só um tempo. Só um momento da existência. Só o tempo necessário para aprendermos algumas coisas. Não sei quanto tempo leva, mas tem inicio, meio e fim. Com isso é preciso levar em consideração algumas coisas:

A- Cavernas não podem ser casas. Pessoas em situação de depressão é que tendem a se render emocionalmente ao sofrimento, ou situação que lhes incomoda.

B- A saída da caverna pode se dá de muitas formas, mas sempre passa pela iniciativa própria.

C- Nem sempre quando saímos da caverna, vamos para o palácio.

D- A vida é mais dialética do que gostaríamos que fosse; é feita de muitos momentos de palácios e cavernas.

8. A ORAR COM MAIS INTENSIDADE 

A oração deixa de ser somente “silenciosa” e “discreta”. Davi ergue a voz (v.1).

Ele “clama”. O clamor é a oração de quem não tem outra saída diante da circunstância. É diferente de pedir ou buscar. Ele diz: Atende ao meu clamor(v.7) 

Paulo nos ensina a prática da súplica como antídoto contra a ansiedade (Fl 4:6).

Ele se humilha, se derrama (v.2) diante de Deus. Dá uma idéia de humildade extrema, de rendição intensa.

Oramos melhor quando sofremos mais. O sofrimento nos convoca à oração mais intensa, mais pura, mais verdadeira, mais veemente.

O próprio Senhor Jesus orou com mais intensidade quando sofria no Getsêmani. O texto de Lucas 22:44 diz assim: E, estando em agonia, orava mais intensamente.

Em tempos de “caverna” devemos orar mais, orar muito e suplicar as misericórdias de Deus.

9. A VER A DEUS COM MAIS CONFIANÇA 

Davi se sente muito sozinho(v.4). 

Em 1 Samuel 22 lemos que algumas pessoas se agregaram a ele posteriormente mas quando o salmo é escrito ele está só. Ele não tem o amparo humano (v.4). 

Parece que é neste momento que Deus mais age, quando o recurso humano é falho, quando o conforto humano não nos é suficiente. 

Davi ora e confia pois a oração é posse por antecipação (v.5). Às vezes podemos a confiar em pessoas, em médicos, em bancos, em amigos, m nossos pais, mas existem circunstancias em que os mais achegados, os mais íntimos, não nos podem ajudar

Aqui Davi está sozinho e é aqui, na caverna que ele entende que o seu único bem, o seu bem verdadeiro, o seu quinhão na terra dos viventes é Deus (v.5).

Aqui ele entende que Deus é o maior tesouro que uma pessoa pode achar. Ele confia no Senhor e isto o consola. Nos seus salmos ele demonstra como esta confiança era real (Sl 56:4; 71:4).

A comunhão mais deliciosa com Deus acontece quando nos abstraímos do conforto e socorro humano. O tempo do refúgio secreto fez bem a Davi e faz bem a nós também. Ele se sentia muito confortável se ouvisse o Senhor Jesus convidando os cansados para irem a Ele:

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma; Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mt. 11:28-30).

10. A LOUVAR COM MAIS GRATIDÃO (V. 7)

O salmista quer sair da caverna, quer se livrar do “cárcere”, mas ele não busca apenas o seu bem estar. Ele quer que o bem que Deus fará a ele atraia os justos para Deus. Ele quer louvar a Deus com os justos. Ele quer compartilhar os feitos do Senhor.

Aliás, Davi sempre se preocupou em testemunhar após a intervenção de Deus. No salmo 51 ele entende que o perdão de seus pecados e sua restauração, atrairão os pecadores a Deus (Sl. 51:13). 

No salmo 40, verso 3, ele diz que quando o Senhor o livrasse do lamaçal, muitos veriam temeriam e confiariam no Senhor, o que resultou em um hino de louvor ao Senhor.

Paulo nos orienta a louvar ao Senhor mesmo em período de ansiedade, quando diz que no meio da súplica deveria haver ações de graças (Fp 4.6).

Talvez a lição mais preciosa deste salmo seja a de que devemos permitir que o Senhor interviesse em nossa vida, nos visite na caverna existencial, para que os que estão ao nosso redor vejam, temam, confiem e louvem ao Senhor. Quando o Senhor nos faz bem os que estão conosco o louvam. Os que nos conhecem vêem a ação de Deus em nós e aprendem a confiar mais no Senhor.

No Salmo 126 o salmista fala das grandes coisas que o Senhor fez pelo seu povo e isto era uma testemunho para as nações (v.2).

Em nossos momentos difíceis somos tentados a pecar contra Deus, a lastimar, a reclamar, a murmurar, mas não nos esqueçamos que nestes tempos podemos, além de suplicar, agradecer ao Senhor por tudo (1 Ts 5.18), e testemunhar aos outros o seu cuidado.

Que Deus nos ajude a passar pelas provas do cotidiano e superar a todos os obstáculos que são colocados tentando impedir a nossa caminhada.

Deus abençoe.

Missionária Jussara Torchio 

domingo, 18 de agosto de 2013

O Divino poder da música


Há poder na música quando ela é correta e inteligentemente utilizada, até mesmo para se ganhar uma guerra. Cornetas, trompetes, bateria, foram alguns instrumentos usados para motivar homens a marchar em batalhas. Apenas o som desses instrumentos  expulsavam inimigos sinalizando a chegada da cavalaria. A Bíblia tem exemplos do poder da música como arma. Quando Josué lutou na batalha de Jericó, os sacerdotes estavam a marchar ao redor da cidade, sete vezes soprando trombetas feitas de chifre de carneiro. Foi o sinal de uma longa rajada de trombetas que fizeram as paredes virem abaixo.  Vozes de alta frequência  quebram  taças, mas aqui foi um espetáculo de trombetas e vozes quebrando o muro de uma cidade.

Quando Gideão com seus 300 homens assumiu a grande horda de midianitas ele fez isso com 300 trombetas. Todos os seus homens sopraram suas trombetas e quebraram frascos. Os inimigos entraram em  estado de pânico e começaram a brigar entre si sendo derrotados. Sabemos que há poder em mísseis, mas nos esquecemos do poder que existe na música. Salmos. 150:3 diz: "Louvai-O ao som da trombeta." A trombeta pode ajudar a ganhar uma guerra, ou nos ajudar a louvar a Deus e inúmeras outras coisas. A música tem o poder de dar sentido à vida, e por isso um dos piores julgamentos que Deus pode infligir a um povo é privá-los de música. Ouça a punição dada a cidade de Babilônia por sua grande maldade. Em Apocalipse 18:22, lemos: "A música de harpistas e músicos, de flautistas e de trombeteiros, nunca mais será ouvida entre vós."

Não haverá música no inferno, mas haverá música para sempre no céu, e será tanto vocal quanto instrumental. Deus gosta de cantar, e o profeta sugere que a trombeta do Senhor é realmente um instrumento que Ele gosta. Zac. 9:14 nos diz que Deus fará soar a trombeta. Uma vez que os primeiros cristãos não utilizavam instrumentos,  cria-se controvérsia sobre o assunto. Os primeiros cristãos eram um povo perseguido, e assim o som de trombetas, ou até mesmo a reprodução da harpa, seriam motivo de morte. Imaginem ter que viver se escondendo dos romanos e  em segredo, a única coisa que não se gostaria de fazer seria tocar qualquer tipo de instrumento.



Infelizmente, muitos tomaram essa situação incomum como  padrão para todos os tempos e passaram a dizer  que  cristãos não devem usar instrumentos na adoração. A Igreja Ortodoxa usa apenas música vocal. Há toda uma história de como batistas primitivos e metodistas livres, menonitas antigos, e alguns grupos presbiterianos lutaram contra o uso de instrumentos. Esta proibição está diminuindo, contudo alguns líderes insistem em mantê-la.

O Novo Testamento revela claramente a utilização de instrumentos para entoar música no céu. Ele também revela claramente a perda de instrumentos musicais como um grave julgamento sobre Babilônia. Isso deveria ser prova suficiente, mesmo sem a abundância de referências do Antigo Testamento, o que torna óbvio que Deus está contente com a música de instrumentos. Todo esse negócio de que os instrumentos não são apropriados para o culto cristão é  subjetivo. Don Hustad, organista de Billy Graham por muitos anos, e professor de música, conta que muitos evangélicos em meados da década de 1960 se opôs ao uso da guitarra na igreja porque ela era um símbolo da cultura jovem e sua rebelião.  O problema é que as pessoas associam determinados instrumentos com o mundo, e isso torna difícil pensar neles como instrumentos do culto cristão.

O homem é o maior instrumento musical próprio, pois ele pode usar sua voz para cantar,  cantarolar e assobiar. Ele pode usar seu corpo para se mover no ritmo, e ele pode bater palmas. Palmas das mãos não são apenas uma expressão de agradecimento, é parte da música da vida. É a expressão de alegria por meio de som. Os judeus usavam as palmas  como sinônimo de canto. Salmos. 98:8 diz: "Deixe que os rios batam palmas, vamos cantar juntos nas montanhas de alegria." Isaias 55:12 diz: "As montanhas e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas." Aqui em Salmos. 47, a música começa com uma chamada para as nações para expressar sua alegria com a voz e com as palmas das mãos.

Se você pensou que não poderia tocar qualquer instrumento, limpe essa falsa idéia de sua cabeça, as mãos são um instrumento Bíblico de música, e por meio dele, podemos fazer sons que expressam alegria e louvor a Deus. Esqueça a velha piada sobre "tudo o que posso fazer é ouvir o rádio ou o fonógrafo". Você pode tocar o mesmo instrumento que os grandes músicos da história usaram: as mãos. Eles desenvolveram a habilidade de usar as mãos para tocar outros instrumentos, mas até mesmo o menor musico de todos, pode fazer algum som ritmado com as mãos, aplaudindo ou batendo em outra coisa.

O corpo humano é um instrumento de música, e não só as mãos, mas o coração também. A primeira música que um bebê ouve é a batida do coração da mãe. Testes demonstraram que a batida rítmica suave do coração da mãe, acalma a criança e -lhe dá paz e segurança.  A música do coração da mãe tem o poder de acalmar e alegrar. Não é só poesia, é literalmente verdade que onde há vida, há música. Luther Burbank disse: "A música é fundamental, uma das grandes fontes de vida, saúde, força e felicidade."

Todos  sabemos como David, pela reprodução de sua harpa, acalmou a alma doente de Saul, e trouxe paz e estabilidade à sua mente perturbada. A música como remédio para a mente tem sido usado por pessoas  ao longo da história. Hoje é um campo vasto o da  terapia musical,  usada para  doentes mentais, e para a saúde em geral. Homer tanto em sua Ilíada e Odisséia deu exemplos de como a música e o canto levou a cura. Música pode devolver o equilibrio e conduzir a um estado de harmonia. Platão,  Aristóteles e outros filósofos gregos, todos concordaram que a música afetou a mente mais do que qualquer outra arte, e, portanto, foi uma poderosa forma de terapia para ajudar na cura da mente.




No Dicionário Grove de Música  conta a história de Farinelli, o maior cantor italiano do seu tempo. Em 1737 ele estava em turnê na Espanha, e ele veio para Madrid. Rei Filipe V estava em  estado de depressão profunda. Durante semanas ele não tinha tomado parte nos assuntos de estado, e todo o país estava em uma situação crítica. A rainha convidou Farinelli para cantar em uma sala adjacente onde o rei sentou-se abatido, barba por fazer, e despenteado. Quando o rei ouviu a música linda, e as belas canções, ele foi transferido para fora de seu estado de letargia e enviado para o cantor para lhe agradecer. O rei o contratou para cantar para ele todas as noites, e foi pelo poder da música que ele viveu e governou em um estado normal da mente pelos  próximos 10 anos. Mirandalo estava certo quando disse: "A música produz efeitos semelhantes sobre a mente como um bom remédio para o corpo." A primeira história da música foi escrita em 1600 por Pierce Bourdelot. Ele era médico do rei da França e da rainha da Suécia. Música e medicina caminham juntos, pois ambos têm o poder da cura.


Como todos os outros poderes, o da música também pode ser corrompido. A música tem o poder de atrair as pessoas para o caminho do demoníaco, bem como do Divino. É um poder para o mal, assim como o bem. Isso torna ainda mais importante para os cristãos considerar o sério poder da música e ser zeloso para usá-lo para a glória de Deus. A música que você gosta de ouvir afetará sua vida. Este poder da música para mudar tanto caráter como conduta tem sido reconhecido por todos os homens de sabedoria. Platão advertiu em seu dia que música ruim pode mesmo mudar as leis de uma nação, e Aristóteles disse: "Se alguém ouve o tipo errado de música ele se tornará o tipo errado de pessoa, mas, por outro lado, se ele ouve o tipo certo de música que ele tenderá a tornar-se o tipo certo de pessoa. " Se não-cristãos reconhecem isso, quanto mais os cristãos devem ver o poder da música para nos ajudar a ser o que Deus quer que sejamos.

Mas o que o torna a música ainda mais especial é que ela  permite ao homem,  agradar a Deus. Deus se agrada quando oramos, mas a oração muitas vezes tem uma inclinação egoísta, mas quando louvamos a Deus é porque estamos cheios de alegria, exaltando Aquele que é a fonte de tudo o que é precioso. A música eleva o homem ao nível em que ele levanta a sua voz e as suas mãos batendo palmas em louvor a Deus. É por isso que temos os Salmos. "Salve o céu nasce música! Por teu poder elevamos a alma erguida a atos de mais alto louvor."



Os judeus lêem a Bíblia à música. O antigo Talmude judaico disse que a Bíblia deveria ser lida em público, e feita para ser entendida como doce melodia musical. É assim que os judeus memorizam as Escrituras, como uma música, e qualquer um pode lembrar de uma canção que aprendeu, melhor do que o texto que leram. Eu posso ouvir uma música e lembrar as palavras, mesmo que não a escute por muitos. Música é como um trabalho de memória. Os judeus usavam a música como uma chave para a educação religiosa e os cristãos seguiram seus passos.

Jesus cresceu com música e este é o caminho que Deus espera que todos os Seus filhos percorram. É por isso que os Salmos são uma parte importante da Sua Palavra. Há poder na música e no canto para guiar e moldar nossos valores e caráter. Um dos maiores poderes de tudo é a música que nos faz louvar a Deus. Música nos permite comunicar nosso amor e alegria para Deus. Música e  canto são essenciais para a comunicação do amor.


Há poder na música  para liderar,  levantar e  expressar o amor. No entanto, muitas vezes, não se consegue usar esse poder. Deixamos as discórdias da vida expulsarem a música e a harmonia, e nos tornamos negativos, sem uma canção. Se um cristão  agarra o poder da música e do canto, nunca mais será um pessimista. Eles podem sentir-se pessimista e ter pensamentos negativos, mas  sempre agirá com louvor e fé,  cantando para Deus. A música é como asas que nos erguem e não como pesos que nos arrastam.

Não subestime a música para ajudá-lo a lutar contra as tentações da vida, para vencer realidades decepcionantes, desanimadoras, deprimentes que todos têm de enfrentar. Paulo escreveu aos Efésios e disse-lhes:  "Falem entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor" (Efésios 5:19)  Eles estavam a cantar e fazer música em seus corações para o Senhor. Você é um instrumento musical poderoso é o que Paulo estava dizendo a eles. Use esse poder para elogiar, alegrar-se e superar os aspectos negativos de vida que iria derrotá-lo e levá-lo ao erro. Você pode ganhar uma vitória de cada vez, se  reconhecer o dom e poder da música de Deus.

Louvemos ao Senhor porque Ele é digno.


Uma das coisas mais especiais que minha mãe pode deixar para mim e meus irmão como herança foi a paixão pela música,isso é muito forte em nossas vidas e temos visto nosso filhos herdarem isso também.

Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor.

Missionária Jussara Torchio